Há 30 anos, a Coreia do Sul reciclava menos de 3% dos resíduos alimentares. Hoje, o país alcançou um impressionante índice de 97%, resultado de uma combinação de legislação rigorosa, avanços tecnológicos e um forte engajamento da população.
Essa transformação começou em 1995, quando o governo sul-coreano lançou um sistema de gestão de resíduos, com uma das principais mudanças sendo a implementação de taxas baseadas no volume de lixo gerado. Em 2005, a Coreia do Sul foi além, proibindo o descarte de resíduos orgânicos em aterros. Isso impulsionou o investimento em compostagem e na conversão de restos alimentares em biogás e fertilizantes.
Campanhas de educação ambiental também desempenharam um papel crucial, transformando o comportamento dos cidadãos, que passaram a separar e reciclar seus resíduos de maneira eficaz.
Enquanto isso, o Brasil ainda enfrenta desafios semelhantes aos da Coreia do Sul há 30 anos. Atualmente, resíduos orgânicos representam cerca de 50% do lixo brasileiro, mas grande parte acaba em aterros ou lixões irregulares, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa e o desperdício de recursos.
A experiência sul-coreana prova que, com políticas públicas eficazes, tecnologia e conscientização, é possível transformar resíduos em soluções sustentáveis, contribuindo para um futuro mais verde.
Uma resposta
Só falta educação do povo, e fiscalização c/ multa pesadas .
Rapidinho entrariam nos eixos.