Um estudo recente, divulgado pela pesquisadora norte-americana Dra. Rhonda Patrick em um post que viralizou no Instagram, acendeu o alerta para os riscos de objetos feitos com plástico preto.
A pesquisa analisou 203 itens de uso cotidiano — como utensílios de cozinha, recipientes para alimentos e brinquedos — e descobriu que cerca de 85% continham substâncias nocivas, incluindo compostos já proibidos, como o decaBDE (éter decabromodifenil), um tipo de retardante de chama.
Segundo os autores, essas toxinas costumam vir de plásticos retirados de resíduos eletrônicos (e-waste), que acabam sendo reciclados e reaproveitados em produtos de consumo. A presença desses químicos é preocupante porque a exposição está ligada a risco de câncer, alterações hormonais e problemas de desenvolvimento infantil.
Especialistas defendem fiscalização mais rigorosa de toda a cadeia de reciclagem e políticas públicas que garantam o descarte seguro de resíduos eletrônicos, para evitar contaminações e proteger a saúde da população.