A quinta rodada de negociações do Tratado Global do Plástico (INC-5) iniciou-se no dia 25 de setembro em Busan, Coreia do Sul, reunindo representantes de 175 países para discutir um acordo internacional juridicamente vinculante sobre a poluição plástica.
O tratado aborda todas as fases do ciclo de vida dos plásticos — da produção ao descarte — e busca conter os impactos ambientais e sociais associados a esse material. O Brasil, maior produtor de plásticos da América Latina e oitavo maior poluidor plástico do mundo, desempenha papel central nas negociações.
Um Problema Global
O aumento de resíduos plásticos em oceanos, solos e ambientes urbanos coloca em evidência a urgência de um tratado. Alguns tipos de plástico levam até mil anos para se decompor, gerando microplásticos que continuam poluindo o meio ambiente por séculos.
Mobilização Internacional
Mais de 3,8 mil participantes de 170 países e 600 organizações observadoras marcaram presença no INC-5, superando o número das rodadas anteriores. A negociação inclui reuniões ministeriais, consultas regionais e diálogos com observadores para refinar o texto do acordo.
Papel do Brasil
No cenário nacional, o Projeto de Lei 2524/2022 propõe eliminar plásticos desnecessários como canudos e sacolas descartáveis e impulsionar a Economia Circular. Esse modelo prioriza a reutilização e reciclagem, minimizando os impactos ambientais do plástico.
O Tratado Global do Plástico representa uma oportunidade única para governos, indústrias e organizações se unirem em prol de um futuro sustentável.